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Dona Neia assistiu e comenta os comerciais do Super Bowl

O Oscar da publicidade: os melhores comerciais do Super Bowl encantam o público (mais uma vez)


No mundo dos esportes temos o costume de dizer que nunca é apenas um jogo. Todo o fenômeno sociológico por trás de uma partida de futebol no Brasil, de críquete na Índia, ou de Rugby na África do Sul, não nos permite achar que os efeitos de um jogo se resumem ao campo de disputa. Nos Estados Unidos, o esporte mais popular é o futebol americano. Esporte esse que cresce exponencialmente no nosso país, o tornando o terceiro maior mercado da National Football League no mundo.


A final da liga, do Super Bowl, é, com sobras, o evento televisivo mais assistido pelos estadunidenses em todo o ano. Mas, a partir dessa informação, você pode acreditar que isso se deve apenas ao amor que eles têm pela bola oval. Bom, não é bem assim. O Super Bowl reúne torcedores de todos os times da liga, não somente os que vão disputar o troféu Vince Lombardi, fãs da cultura pop, ou até mesmo o tiozinho que não suporta futebol americano, e não está nem aí para o show do intervalo, mas que está interessado em saber qual o novo modelo de carro que a Jeep vai lançar nos comerciais.


E, o último fator mencionado, é o que torna o espaço de propaganda na TV durante os intervalos do jogo o mais caro do planeta! Para se ter uma ideia, para divulgar a sua marca no Super Bowl, a empresa precisa desembolsar US$ 5,5 milhões por 30 segundos! Considerando que boa parte dos anúncios publicitários tem, ao menos, 1 minuto de duração, pode-se concluir que cada um custa a singela pechincha de US$ 11 milhões. Bizarro, né?


Porém, podemos dizer que é um investimento válido, afinal, os comerciais do Super Bowl ficam sendo veiculados por anos e anos. Vídeos no YouTube que trazem o compilado de todas as propagandas transmitidas durante esse grande evento atingem milhões de visualizações, justamente por conta do interesse do público em saber quais foram os novos produtos divulgados, ou a curiosidade em checar a criatividade das empresas.


Ano após ano, as marcas inovam em suas produções, que beiram o nível hollywoodiano de qualidade cinematográfica. Mas também não é à toa. Premiados atores, assim como célebres estrelas do mundo da música, são convidados para dar as caras nesse momento tão aguardado pelo povo americano. Só em 2021, podemos listar nomes como o rapper Post Malone, os atores Timothee Chalamet, Samuel L Jackson e Martin Lawrence, o ilustre cantor country, Bruce Springsteen, e até mesmo o artista que foi a grande atração do show do intervalo do duelo entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs, The Weekend.


Aposto que você ficou curioso para ver todas essas celebridades em frente às câmeras divulgando a comercialização de determinada mercadoria, né? Então, vamos a alguns dos comerciais que, segundo o site Omelete, especializado em cultura pop, foram os melhores de 2021.


The Weekend em comercial da Pepsi



Apesar de não ter sido indicado ao Grammy, em decisão bem controversa da academia, The Weekend é, inegavelmente, um dos artistas mais estourados no mundo da música atualmente. Por isso, além de ser o escolhido para cantar no intervalo da grande decisão do futebol americano, ele também estrelou o comercial da Pepsi, que focou no quão grude o seu hit, Blinding Lights, é. Em todos os cantos, das mais variadas formas, todo mundo escuta o single. Na opinião do redator, de todos os comerciais que serão citados aqui, esse foi o menos impactante. Mas, ainda assim, foi uma excelente estratégia associar sua marca a música, que toca em todos os cantos. Ouviu Blinding Lights? Hora de tomar uma Pepsi.


Uma das peças que chamou atenção foi o comercial da Cadillac LYRIQ, o novo carro elétrico da marca. Para anunciar o veículo e sua auto navegação, a montadora escalou Winona Ryder em uma continuação de “Edward Mãos de Tesoura”, com Timothée Chalamet interpretando o filho do lendário personagem. Se rolasse continuação no cinema ninguém reclamaria...


Ao narrar a história de Jessica Long, a Toyota reforçou seu apoio às Olimpíadas e ao time estadunidense. A jovem de origem Sibéria, adotada por um casal americano, se tornou uma grande atleta paralímpica após perder ambas as pernas devido a uma rara condição médica. Hoje, Jessica possui 13 medalhas de ouro paraolímpicas. O lema da produção é “Nós acreditamos que há esperança e força em todos nós”.


Anunciando seu produto do momento, a Amazon propõe um bom questionamento: e se a Alexa tivesse um corpo? É Michael B. Jordan quem ajuda a responder. Assista e tire suas conclusões.



A General Motors tenta instigar o instinto consumista e competitivo dos americanos ao noticiar que a Noruega tem mais carros elétricos que os EUA. Em uma comédia exagerada sem pé nem cabeça, usando o melhor de Will Farrell, Kenan Thompson e Awkwafina, o comercial diverte e exibe os carros elétricos da marca.


A Cheetos anunciou o Crunch Pop Mix em um “dueto” do casal Mila Kunis e Adam Kutcher com música, rap e explorando uma característica controversa dos salgadinhos: os dedos manchados.



Para a M&M, seus doces deveriam servir como pedidos de desculpas. Em diferentes situações, os personagens se desculpam por suas ofensas oferecendo M&Ms - inclusive um homem se desculpa por praticar mansplanning praticando mansplanning. Há também a participação especial dos próprios M&Ms.


O destaque do espetáculo ficou com o curta de 2 minutos da Jeep, estrelando Bruce Springsteen. Em tom dramático, apelou para o sentimento americano ao tangenciar posicionamentos abordados na eleição estadunidense. A proposta é reunir a América e encarar a estrada à frente.




Diferentes formas de chamar atenção

Na contramão dos grandes, a inesperada Oatly apostou na “prata da casa”. A sueca produtora de leite vegano tem se expandido ao redor do mundo, mas a surpreendente decisão de anunciar no Super Bowl foi ainda maior pelo uso que deram ao (custoso) espaço comprado: o comercial é composto pelo CEO da empresa, Toni Petersson, tocando o jingle da Oatly no meio de um campo de aveia. E tem mais: esse comercial foi produzido em 2014 e foi banido de rodar na Suécia.


A inusitada composição é mais uma das estratégias exóticas da marca, que atua nos Estados Unidos desde 2016. A audiência questionou não só a mensagem, mas a estranheza de uma marca alternativa em meio a gigantes do mercado. De qualquer forma, o mundo inteiro está falando sobre Oatly.


Por

Ariadne Aquino

Roberto Aciolly


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