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Periferias, consumo, conteúdo, conexões e resultados. Um mercado acolhedor e potente. Uma escola par

A favela e a periferia pulsam arte, cultura, consumo, aprendizado e conteúdo. As marcas precisam aprender e viver esses espaços para mais que obter sucesso e resultados, mas compreender as novas formações dos sujeitos, consumidores. Um exemplo bem legal de quem vive isso, quem é protagonista em se relacionar com as classes mais populares é o KondZilla, produtora da periferia de São Paulo que ao olharmos todas as frentes que opera, fica difícil dizer que é somente produção musical e artística. Houve um momento que as classes CD, em pleno processo de ascensão social, apoiada no desenvolvimento econômico brasileiro, entrou nos planos de muitas marcas e empresas. Esse período se foi, as estratégias para esse público reduziram, porém... há porém... as periferias, favelas e regiões metropolitanas seguem inventando e reinventando. O poderia econômico abalou, mas não cessou. Eles consomem. E consomem cada vez mais e melhor com as possibilidades que o mundo conectado permite. Este mesmo mundo online apresenta e expõe um outro lado destes espaços marcados pelo seu lado mais doloroso e penoso. E KondZilla é um case disso. Da periferia de São Paulo para o mundo, após ser o primeiro produtor de conteúdo na Netflix a ter uma produção lançada fora da plataforma - Sintonia, série brasileira que retrata a vida de três jovens da Zona Sul de sampa teve seu primeiro episódio exibido também no Youtube, ele segue arrebentando e dialogando mais e melhor com essa massa.



Ele entende seus dilemas, suas questões, demandas e, principalmente, o que move essa rapaziada. Isso dentro e fora das periferias. Aos que amam números, toma resultados: 89% dos resultados em buscas com as palavras "periferia" e "favela" no Youtube resultaram em conteúdos ligados ao funk, rap e hip hop. Konrad, o nome criador da marca KondZilla, tem hoje o sexto maior canal do Youtube do mundo. Dos dez vídeos mais assistidos em 2018, cinco, isso mesmo, a metade, são dele.

E por fim, 30% do seu público se identifica com as marcas vinculadas as suas produções. Money! Tá, dinheiro a gente sabe que move, porém, tem outros pontos estruturais que precisamos perceber, como por exemplo, a falta de identificação deste público com as outras marcas e campanhas. Sinal de que estamos errando em um espaço de muita oportunidade. Saca só como Kond sabe das coisas e o mercado não.






Diversidade, tá na área

Há um forte movimento que aponta para uma audiência cada vez mais diversificada no canal do nosso camarada. Hoje 50% dos inscritos por lá são mulheres. Uma grande mudança motivada por vários fatores, entre eles, a autocritica que resultou na restruturação da grade de conteúdo, removendo produções que estimulavam a violência, seja ela qual for.


Conteúdo no talo

A aposta no conteúdo, trazendo o Clip para a frente do processo do lançamento musical foi um movimento que gerou engajamento, amplificou as suas mensagens e fez com que o público se relacionasse de forma mais afetiva e sintonizada nas produções. O vídeo encanta, move, faz apaixonar. A música, também, em menos escala. Assim, hoje, ele lança o clipe que inicia a geração de uma série de conteúdos e discussões que culminam na? Repetindo, música. Sucesso!


Por fim, sem mais delonga, algo bem legal, todo esse trabalho fortalece um gênero musical ainda alvo de preconceito e repudio, como foi o amado samba no passado recente, mas que sabemos ser bem mais forte, basta lembrar como o Rock in Rio, simplesmente um dos maiores festivais de música do planeta, sacudiu com a ascensão do estilo musical, que contou com um espaço exclusivo simulando as favelas e teve, pela primeira vez na sua história, presença no principal palco, o mundo. O cara canta, encanta, apaixona, engaja, vende, ensina e mostra caminhos... e as favelas e periferias reafirmam seu poderia cultural, social e econômico. Esperando que possamos entender, compreender e dialogar com eles. Como dialogamos com vários outros públicos. A diferença? Ali há uma galera que vai exigir muito mais que influenciadores e ou cartas marcadas do mercado publicitário. Quem inventou o Passinho não vai cair em qualquer conversa publicitária.


KondZilla celebrando 50 milhões de seguidores no seu canal do Youtube


 
 
 

1 comentario


albana.lucia
albana.lucia
09 oct 2019

Maravilhoso. Inovador. Transformador.

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